terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Nigeriano passa 17 anos no corredor da morte por erro judiciário

O pior dia na vida de Olaniyi Emiola foi 17 de março de 1998. Pelo menos para Olaniyi Emiola, 22, o comerciante de autopeças. Para Olaniyi Emiola, o assaltante, foi um golpe de sorte, uma vez que outro homem com o mesmo nome havia sido injustamente sentenciado à morte pelo crime que ele cometeu.

Neste dia, enquanto Emiola estava no banco dos réus do agora extinto Tribunal para Roubos com Armas de Fogo na cidade nigeriana de Ibadan, estado de Oyo, no sudoeste do país, ele não conseguia acreditar no que estava acontecendo. “Vários membros da minha família... estavam todos chorando. Eu estava chorando também. A coisa toda parecia um pesadelo para mim”, contou à IPS Emiola, hoje com 35 anos.

O seu calvário começou três anos antes quando a polícia o prendeu por assalto, um crime que na Nigéria acarreta a pena de morte. Isso aconteceu apesar de seu cúmplice ter contado repetidas vezes à polícia que eles haviam prendido o homem errado. “Mas a polícia ... disse que o assaltante estava tentando me acobertar”.






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