Postado em Janeiro 7, 2012 by Alberto Garzón Espinosa
Ainda que a noção de crise tenha se convertido num lugar comum, pois todo mundo quer sair da crise,
é dominante ainda a confusão acerca do que é realmente a crise
econômica. E por mais que se publiquem livros e livros sobre as
diferentes crises que estão acontecendo (crise financeira, crise
econômica, crise da dívida, crise ecológica, etc.) a incerteza se
mantém. Não é de estranhar, pois as distintas escolas de pensamento -as
quais nos integramos cada um dos economistas- oferecem diferentes
interpretações do que está ocorrendo e, por conseguinte, também do que
se poderia fazer para acabar com a crise.
Minha intenção aqui é oferecer um mínimo mas suficiente base de análise
que permita esclarecer o significado último do que é uma crise, sem
fazer juízo de valor com minha própria interpretação, com objetivo de
ajudar o leitor a avaliar a situação atual.
Crise é interrupção. E, concretamente, interrupção do ciclo produtivo.
Isto quer dizer que foram detidos os mecanismos pelos quais nossas
economias produzem bens e serviços. Estes mecanismos são os mesmos que
nos permitem criar postos de trabalho e produzir bens materiais que são
cada vez melhores em termos técnicos. Isto é, o que se tem detido é o
processo de avanço econômico, de crescimento econômico. E sem ele, não
temos emprego e nem avanço técnico -pelo menos no sistema econômico
atual.
Vejam o texto original em PIJUS ECONOMICUS ou uma tradução livre no blog NEBULOSA.DE.ÓRION
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