Agora, não podendo mais ocultar a “série de coincidências” – embora,
ao contrário de outras vezes, tenha poupado uma capa sobre o escândalo –
Veja mostra que associação entre seu editor e o banqueiro do bicho era
de natureza “cívica”.
Sabendo que o áudio vazara, o publica como prova de sua “total
transparência”, com a garantia do próprio bicheiro: “O Policarpo nunca
vai ser nosso”.
Não, apenas estão trabalhando juntos pela moralidade pública:
- Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro
Brasil, essa corrupção aí. Quantos (furos de reportagem) já foram,
rapaz? E tudo via Policarpo.
Chega a ser comovente tanta pureza.
E é também tocante o discernimento de toda a grande imprensa
brasileira, que se convenceu, automaticamente, que a associação
Policarpo-Cachoeira era quase uma benemerência, uma cruzada
moralizadora para livrar o Brasil da corrupção.
Confira o blog do Juremir Machado da Silva.
Do mesmo blog: - A CPI da Veja .
Um comentário:
Nem fonte nem comparsa, agora, talvez, mais um dos bagaços.Suponhamos que um Policarpo em algum momento, se necessário, será o boi de piranha do escândalo de um cachoeira de uma Veja. Baseado na realidade de todo empregado brasileiro em cargos de confiança em qualquer empresa, micro, pequena, média ou grande. Repito, é a realidade de todo empregado brasilerio em cargos de confiança em qualquer empresa, micro, pequena, média ou grande.
Enquanto seus patrões talvez dêm uma volta turística de carro em volta do palácio e ministérios, acompanhado de alguns ministros e quem sabe até a presidente de República.
Continuando a suposição, caso um Policarpo o boi de piranha, com certeza irá para o abate após uma vida como a maioria dos trabalhadores brasileiros viveu, acumulando sofrimentos e de bolso vázio, porque atendeu o patrão em tudo. Já o Patrão de bolso cheio, depois do sacrifício de mais um boi de piranha. Talvez mude o destino do seu passeio turístico para descansar para a próxima jogada.
Como em tudo neste país, para todos, que ou são, ou foram, ou serão laranja. Para não perderem seus empregos. Alguns com gordos salários, outros magros, mas únicos empregos. Todos sem excessão em que o brasileiro se torna dependente, e ou, mal acostumado à algum benefício que vai da sobrevivência ao mínimo básico de uma classe média que como tantos. Para estar nela se sacrifica à tudo ou tudo. Apesar de um tanto ser fruto de seu esforço e anos dedicados à alguma função. Mesmo assim se vê obrigado à se sujeitar à todo tipo de submissão, para sustentá-lo neste espaço conquistado por direito. Se vendo obrigado como por exemplo a se manterem de bico calado para não perderem tudo. E até aceitarem serem ludibriados por presidentes de sindicatos. Quer um laranja? Vá à alguma praça pública e pregue uma placa daquelas no peito com esta oferta de "oportunidade". Que em segundos formará uma fila gigantesca, dependendo da "oportunidade oferecida" sendo você o primeiro. Mas que ao fim, comoo todas as laranjas, podres, pobres, talvez presas ou constrangidas e humilhadas, no mínimo virarão uns bagaços depois de sugados até seus fins. E os seus patrões, livres e cada vez mais ricos. Sugando laranjas frescas, até o bagaço.
José da Mota.
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