Mulheres escravas na Alemanha do Sudoeste Africano,
em meados de 1904.
Desde 2006, uma pequena rua nos arredores de Munique, denominada “Herero Straße, a rua dos Herero”,nome
que provavelmente não signifique nada para seus habitantes, nem para o
resto de seus concidadãos, e muito menos aos leitores espanhois que lêem
estas linhas. Mas tal denominação esconde uma triste, violenta e,
sobretudo, história oculta.Uma história que poderia ter saído do armário há algumas semanas, se o Parlamento alemão não houvesse decidido -após um debate de apenas meia hora-, opor-se ao reconhecimento como genocídio a matança sistemática que fez contra diversas tribos da atual Namíbia no início do século XX.
Genocídio? Sim, provavelmente essa seria a melhor maneira de defini-lo, tal como afirma a expert do Museu de Etnologia de Colônia, Larissa Förster: "Foi claramente uma ordem para eliminar as pessoas pertencentes a um grupo étnico específico e somente porque formavam parte deste grupo".
O Executivo, por outro lado, negou a maior e aceitou somente uma mera "responsabilidade histórica e moral pela Namíbia". E mais, em 2004, o governo alemão desautorizou as palavras de seu ministro de Auxílio ao Desenvolvimento.
Vejam o texto original em EL PAÍS ou uma tradução livre em NEBULOSA.DE.ÓRION
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