Janio de Freitas, o decano dos comentaristas políticos do país, de quem
não se pode dizer que seja simpatizante do PT, nem mesmo remotamente
lulista, carrega algo indisponível nas dobradiças gelatinosas que
compõem a espinha intelectual e profissional da maioria dos colunistas
do dispositivo midiático conservador: ética profissional.
Sua
coluna desta 3ª feira na 'Folha', 'A voz das provas', funciona como
aquela sirene solitária que todavia não hesita em dar ao odor exalado
das páginas ao seu redor o significado que tem na história.
A
Suprema Corte do país, a quem caberia em última instância a tarefa de
resguardar a Constituição e o Direito condenou lideranças políticas da
esquerda brasileira com base em descarga verborrágica desprovida do
fundamento basilar de um sentença em regime democrático: a prova do
delito.
'A voz das provas', demonstra o artigo de Janio de
Freitas, foi toscamente substituída e abafada "pelas imputações (do
relator Joaquim Barbosa) compostas só de palavras".
Vejam o texto completo no Blog das Frases (CARTA MAIOR)
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