Reportagem publicada na edição de sexta-feira (28/12) do Estado de S. Paulo, com destaque na primeira página, dá ao fim de ano cores muito sombrias: diz o jornalão que a polícia paulista mata uma pessoa a cada 16 horas, tendo acumulado até novembro passado um total de cadáveres maior do que a mortandade ocorrida em 2006, quando a principal organização criminosa em ação no estado promoveu uma onda de ataques a policiais, instalações oficiais e ônibus.
A reportagem tem números preocupantes: há seis anos, quando a capital paulista e outras cidades foram paralisadas pelos criminosos, 495 pessoas foram mortas em ações policiais. Neste ano, o número de vítimas chegou a 506 até novembro.
O jornal certamente colheu essa estatística ao preparar a retrospectiva do ano que se encerra. Só então seus editores parecem ter despertado para um dos aspectos mais graves da onda de violência que, desde o mês de maio, assusta a população do estado mais rico do país.
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