O grito de guerra “Vai pra Cuba” foi ferido de morte na tarde de quarta feira, 17 de dezembro.
Num pronunciamento, Obama anunciou medidas para normalizar as relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba mais de 50 anos depois da ruptura.
Parte do acordo incluiu uma troca de prisioneiros: os cubanos libertaram Alan Gross, preso há cinco anos por espionagem, e um agente cujo nome não foi revelado. Os americanos soltaram três cubanos.
“O isolamento não funcionou”, disse Obama. “Está na hora de uma nova abordagem”.
Leia mais no Diário do Centro do Mundo.
Um comentário:
Nos anos 50, quando Fidel Castro lutava pelo poder, havia em Cuba um ditador cleptocrata a derrubar, uma economia asfixiada pela monocultura da cana e prostitutas demais em Havana. Na segunda década do século 21, há prostitutas demais na ilha inteira, um oceano de canaviais asfixiando a economia e uma ditadura comunista a sepultar. Vai cair de madura com o fim do bloqueio. Acabou o prazo de validade da última desculpa para as misérias da ilha algemada desde 1959 pela hegemonia dos liberticidas.
Os cubanos não demorarão a descobrir que o inferno capitalista é infinitamente mais agradável que o paraíso dos irmãos Castro. Se a ditadura resolver enquadrar os seduzidos pelo mundo civilizado, ninguém terá de fugir de Havana e enfrentar a perigosa travessia do Caribe. A embaixada americana estará logo ali.
Postar um comentário