A Petrobras foi submetida a um desafio impossível: estimar as perdas com a corrupção para dar baixa no balanço.
Os vazamentos indiscriminados ventilaram a suspeita de que os desvios poderiam ter ascendido a R$ 20 bilhões. Mas a única coisa de concreto que se tem é a comissão de 3% sobre cada contrato fechado. E quem pagava era o fornecedor, não a Petrobras.
Compare-se a propina com, digamos, uma comissão de vendas.
Do ponto de vista penal, a distinção é total: propina é crime e tem que levar a cadeia quem pagou e quem recebeu.
Do ponto de vista contábil (e do ponto de vista de proporção do contrato) ambas equivalem. Ou seja, o custo de uma propina é similar ao de uma comissão por intermediação comercial.
Continue lendo no Blog do Luís Nassif.
Nenhum comentário:
Postar um comentário