"Davos Man é um personagem que ganha milhões de dólares, passa toda a sua vida voando em aviões privados e dormindo em hotéis cinco estrelas. Uma pessoas que realmente deixa de pertencer a um país, uma espécie de cidadão global, mas cidadão muito privilegiado, não? Creio que Paulo Lemman, ao ser o principal acionista de empresas como Heinz e Burger King, é um exemplo desse arquétipo de Davos Man.
Há um capitulo no livro sobre um povoado na Suíça, próximo a Davos, com 15 mil habitantes e 30 mil empresas registradas, muitas delas são sedes corporativas de multinacionais. Lá encontrei a sede do Burger King, uma oficina pequena, com quatro mesas, três empregados. Por que? Porque não pagam impostos.
Paulo Lemman pode ser uma pessoa com muita compaixão, é um filantropo, que também é outra característica do arquétipo de Davos. Mas essa filantropia de fazer doações para que brasileiros possam ir a universidades de elite, como Harvard, faz parte da ideia de 'eu tenho um dever, tenho que devolver algo para a sociedade'. Mas por que não mudam a política tributária de suas empresas para pagar impostos? Isso é um pouco da hipocrisia de Davos."
Confira no Jornal GGN.
Um comentário:
Davos, filantropia e evasão fiscal...
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