quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O esforço épico de FHC para destruir a estabilidade política


FHC não cansa de dizer, e com alguma razão, que trouxe a estabilidade econômica ao Brasil.
Isso, em si, seria uma razão para a posteridade dar a ele o valor de um grande presidente.
Mas ele, nos últimos tempos, está anulando sua, como os ingleses gostam de dizer, finest hour, o seu melhor momento.
É que ele está sabotando alucinadamente uma estabilidade que é muito mais importante que a econômica – a estabilidade política.
Com uma irresponsabilidade estridente intolerável em um octogenário, FHC comete um crime político ao defender a cassação de 54 milhões de votos.
É uma aberração sua tese de que Dilma deve renunciar. Para quê? Para abrir caminho para Aécio?
A renúncia de Jânio inaugurou um período tenebroso de instabilidade na política brasileira que durou quase trinta anos. Alguém quer ver isso de novo?
FHC repete, décadas depois, o Corvo, Carlos Lacerda, um dos personagens mais sinistros da história brasileira, um homem que se dedicou, a vida toda, a sabotar a democracia nacional.
A regra número 1 de um país civilizado é respeitar as urnas. Fora disso, é o dilúvio.
E o que FHC vem fazendo é isso: desrespeitar as urnas. Acintosamente. Cinicamente. Agarrado a argumentos e pretextos que vão variando de hora em hora, ao sabor das conveniências.

Confira o texto de Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo.

Um comentário:

José Elesbán disse...

FHC, o incendiário...