Seria patética se não fosse maldosa essa atitude das autoridades de bloquearem uma rua para evitar que os manifestantes fechem-na, de fechar portões de estações de metrô ou ainda bloquear um terminal de ônibus (no penúltimo ato o terminal Dom Pedro foi evacuado, fechado e tomado pela polícia em virtude da concentração dos manifestantes do lado de fora, na praça em frente. Em nenhum momento foi pedido para fechar nada, essa ação é deliberada e gratuita).
É evidente que se trata de uma estratégia para jogar a população contra a manifestação. Assim também tem feito o metrô que é responsabilidade do governo estadual. Fecha as portas e prejudica a maioria para ‘proteger o patrimônio’ de meia dúzias de catracas pelo medo que meia dúzia de pessoas passem sem pagar. Uma grávida pode ficar do lado de fora e sujeita ao ataque da Tropa de Choque, mas as catracas estarão preservadas.
E se o leitor acredita que isso não é seletivo, saiba que para uma determinada categoria de manifestantes as catracas são liberadas para incentivar a adesão e ampliar o número de pessoas na avenida. Se em vez de trajar preto o manifestante estiver de verde e amarelo, o metrô abre as portas e as pernas.
Confira o texto completo no Diário do Centro de Mundo.
Um comentário:
Por que os atos do MPL estão esvaziando.
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