quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Por que os atos do MPL estão esvaziando

Seria patética se não fosse maldosa essa atitude das autoridades de bloquearem uma rua para evitar que os manifestantes fechem-na, de fechar portões de estações de metrô ou ainda bloquear um terminal de ônibus (no penúltimo ato o terminal Dom Pedro foi evacuado, fechado e tomado pela polícia em virtude da concentração dos manifestantes do lado de fora, na praça em frente. Em nenhum momento foi pedido para fechar nada, essa ação é deliberada e gratuita).
É evidente que se trata de uma estratégia para jogar a população contra a manifestação. Assim também tem feito o metrô que é responsabilidade do governo estadual. Fecha as portas e prejudica a maioria para ‘proteger o patrimônio’ de meia dúzias de catracas pelo medo que meia dúzia de pessoas passem sem pagar. Uma grávida pode ficar do lado de fora e sujeita ao ataque da Tropa de Choque, mas as catracas estarão preservadas.
E se o leitor acredita que isso não é seletivo, saiba que para uma determinada categoria de manifestantes as catracas são liberadas para incentivar a adesão e ampliar o número de pessoas na avenida. Se em vez de trajar preto o manifestante estiver de verde e amarelo, o metrô abre as portas e as pernas.

Confira o texto completo no Diário do Centro de Mundo. 

Um comentário:

José Elesbán disse...

Por que os atos do MPL estão esvaziando.