Depois de quase um século camuflada em razão das conquistas sociais objetivas dos trabalhadores, lentas mas progressivas, a luta de classes ressurgiu no Brasil sob o comando glorioso de Paulo Skaf, que não esconde seu propósito macabro de destruir os direitos trabalhistas no país em nome da produtividade do capital. Tendo tomado de assalto os caixas do Senai e do Sesi, ele tem uma formidável fonte de financiamento para atacar o Governo, defender o impeachment e ditar para o Congresso uma das agendas mais reacionárias da história da República, comparável e confundida com as agendas do senador Renan Calheiros e a de Temer.
Se implementada, a agenda da Fiesp incendiaria o país com a ressurgência da luta de classes dos tempos da Questão Social do início do século XX, quando a busca de direitos por parte dos trabalhadores levou a uma onda de quebradeiras e incêndios de empresas em São Paulo. Na ocasião foi o velho patriarca Matarazzo que, do alto da sua experiência italiana, esfriou os ânimos dos empresários mais inquietos que queriam responder às greves de trabalhadores com lockt outs.. Hoje, no limitar de uma crise social de proporções gigantescas, não temos Matarazzo, ou Roberto Simonsen, pacificadores. Temos Skaf, o revolucionário.
Confira no Jornal GGN.
Um comentário:
Enfim, um empresário realmente revolucionário.
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