domingo, 19 de fevereiro de 2017

"Não descansaremos nenhum minuto na defesa das conquistas dos trabalhadores, na defesa da nossa democracia"



Entrevista com o Deputado Federal Marco Maia, do PT/RS

Blog do Júlio Garcia: Deputado Marco Maia, como o senhor está vendo o agravamento do quadro conjuntural e da crise político/social/econômica verificados no país, especialmente em decorrência do golpe político/jurídico/midiático capitaneado pelo peemedebista Temer e seus aliados de direita (PSDB/PMDB/DEM/PPS/PTB/PR/PRB/PSD...) que resultou no afastamento da Presidenta Dilma no ano passado?

Deputado Marco Maia: O ano de 2016 ficou marcado na história pelo golpe institucional que atacou a democracia e ceifou o voto de 54 milhões de brasileiros retirando o mandato de uma Presidenta legitimamente eleita. No Congresso Nacional, o apoio majoritário de Deputados e Senadores endossou e concluiu um processo que contou com a participação efetiva de setores do Judiciário e do oligopólio midiáticoque rasgaram a Constituição Federal e estabeleceram o caos no país, transformando nossa nação em um território de crise permanente.

BJG: No seu entendimento, quais as possibilidades do golpe ser derrotado, assim como as medidas de "ajustes" neoliberais que retiram direitos históricos dos trabalhadores, dentre outros ataques que estão sendo articulados pelos golpistas?

Marco Maia: A agenda do golpe segue em curso e está em disputa. O golpe não se consumou totalmente, além de afastar qualquer possibilidade dos setores populares retornarem ao governo federal. Ainda faz parte desse projeto, criminalizar os partidos de esquerda e os movimentos populares e suas lideranças. Após a aprovação da PEC 55, que limitou os recursos para segurança, educação, saúde, moradia, cultura, aumento real do salário mínimo e a entrega do Pré-sal para as companhias estrangeiras, entrará na pauta a reforma da previdência que visa apenas, e tão somente, impedir o acesso de milhares de trabalhadores ao benefício do INSS. Na mesma esteira, encontra-se a reforma trabalhista, que irá aprofundar a precarização das relações de trabalho no país, maximizando os ganhos do capital – superexploração do trabalho. (...)

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