'Bernarda Alba reprime a vida'
Há três semanas, uma das atrações do 19º Festival Internacional de Teatro de Canela foi uma versão muito bem-sucedida de A Casa de Bernarda Alba. A peça era representada por bonecos do tamanho de pessoas, mas os personagens, lá pelas tantas, foram interpretados por atores-bailarinos, em dança contemporânea com elementos do Novo Circo. Nesta sexta-feira entra em cena uma outra visão coreográfica do clássico de Federico Garcia Lorca, projeto muito acalentado da bailarina e coreógrafa Silvia Canarim.
Chamado de A Casa, o espetáculo estréia no Instituto de Arquitetos do Brasil (Solar Conde de Porto Alegre), conta com direção teatral de Décio Antunes e descortina um novo espaço clutural para a cidade. Uma das suas propostas é investir na dança-teatro-flamenca, vertente que surgiu na década de 1970 e teve grande notoriedade com as coreografias que Antonio Gades criou para filmes impactantes, como Bodas de Sangue, de Carlos Saura. "Quis expressar, através das coreografias, a universalidade do Flamenco; por isso escolhi o texto de Lorca, pois ele conseguiu de forma genial partir do regional e atingir a essência de sentimentos inerentes ao ser humano, seja de que cultura for", conta Silvia, que encenou Lorquianas em 2001. (...)
Leia mais sobre a peça A CASA no blog http://jc-garcia.zip.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário