sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O teatro da CPMF

NASSIF:

A FIESP lançou a campanha contra a CPMF para marcar posição política. Acho que não esperava que pegasse.
O PSDB impôs algumas condições para valorizar a votação, já que seus governadores necessitam dessa aprovação.

De jogo de cena em jogo de cena, o tema pegou. Agora, toca a manter o jogo de cena e recuar nem tão rapidamente que pareça fuga, nem tão lentamente que pareça provocação.

Ontem o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse que se o governador acenar com parcela maior da CPMF na Saúde, o partido apóia. Aécio, Serra, Yeda, todos estão tremendo de receio de não passar a prorrogação da CPMF.

Só FHC, que não tem responsabilidades de governo, quer ver o circo pegar fogo.


Acrescento:

Se alguém tem renda mensal de 30 mil reais e compra um litro de leite, paga o mesmo imposto sobre essa aquisição de alguém que quem tem renda mensal de 300 reais. A CPMF é realmente mais justa, pois sua incidência é diretamente proporcional ao volume de dinheiro movimentado.

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