"No projeto de desmoralização deliberada da atividade política, os reitores do regime de exceção trataram de solapar a base da incipiente democracia brasileira. Instituiu-se, como primeiro passo, a remuneração dos vereadores. Antes, em quase todos os municípios, a vereança era relevante serviço público, e não remunerado. Em outros, os membros das câmaras municipais recebiam jetons, quase simbólicos, por sessão a que compareciam. A remuneração dos prefeitos tampouco era expressiva. Só nas grandes cidades e nas capitais, que exigiam do chefe do governo municipal atenção de tempo integral, os vencimentos eram razoáveis."
Leia o artigo de Mauro Santayana no JB.
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