"A resposta franca é que nós estamos emperrados...Nós temos um sério problema que pode ser chamado de 'não no meu quintal'", disse Gates ao Senado americano.
"Em alguns casos, os governos dos países de origem dos prisioneiros não os aceitam de volta. Em outros, temos a preocupação de que o governo irá soltá-los assim que eles retornarem", disse Gates.
"O que fazer com 70 ou 80 prisioneiros que não podemos soltar, não temos como acusar formalmente e não podemos mandar para casa?", perguntou.
Segundo o Pentágono, há "suspeitas" ou "confirmação" de que 36 ex-prisioneiros de Guantánamo que foram soltos teriam "retornado ao terrorismo".
Texto completo na BBC Brasil.
É possível dar uma dica ao secretário, embora, provavelmente, a dica nunca venha a ser ouvida: Nem sempre o FBI consegue a condenação de assassinos nas cortes dos Estados Unidos, embora haja firme convicção por parte dos agentes policiais que os tais assassinos são de fato assassinos. Assim, o máximo que a força policial pode fazer é monitorar o possível assassino, e buscar mais evidências para conseguir a condenação.
Nunca é demais lembrar, que, com Guantánamo, o atual governo dos Estados Unidos lançou seu país de volta na Antiguidade. Sim, pois, na chamada Idade Média, no século XIII, que os nobres ingleses conseguiram do rei o habeas corpus, por meio do qual eles não poderiam permanecer indefinidamente presos sem serem julgados e condenados.
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