Como membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente, (onde represento o Ibama), não posso me omitir a fazer alguns comentários sobre o teor da proposta de Zoneamento Ambiental da Silvicultura (ZAS) aprovada na noite (!) do último dia 09 de abril pelo referido Conselho. A forma como foi votada e aprovada são um capítulo à parte e, que por si só, merecem uma análise mais profunda em outraoportunidade.
O Ibama, desde o início das discussões, posicionou-se institucionalmente a favor do ZAS (original) por meio de um parecer do Grupo de Trabalho do Bioma Pampa, criado no âmbito da Superintendência do RS. Neste documento, o GT do IBAMA defende o ZAS originalmente proposto pela Fepam em seus critérios e diretrizes gerais, admitindo a possibilidade de aperfeiçoamentos.
Mas a esperada discussão técnica-científica sobre aspectos do documento não se deu na forma adequada, tendo sido substituída por uma discussão muitas vezes política e principalmente econômica, em que determinados setores buscavam desqualificar por completo o trabalho da equipes técnicas da Fepam e da Fundação Zoobotânica (FZB) sob o argumento de riscos aos vultosos investimentos já em implantação no Estado.
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