Criadas sob o "inocente" argumento de enfrentar o tráfico de drogas e livrar as comunidades carentes do crime organizado, as milícias compostas por policiais, agentes penitenciários, bombeiros e ex-servidores da Segurança Pública dominam hoje bem mais do que as 78 comunidades onde fincaram suas garras e estruturaram um exército muito bem armado. Elas ditam as leis a aproximadamente 2 milhões de cariocas e os submetem a um código penal que nunca foi escrito. Todos conhecem bem cada parágrafo, onde estão previstas a tortura e a morte a quem desafiar as suas regras. Um desmando sofrido pela equipe de O DIA.
Texto completo no blog do Luis Nassif.
Um comentário:
Acho que este assunto não está sendo tratado com a importância que exige.
O assunto só está na moda porque os milicianos/polícia ousou "pegar" a reportagem, o que só mostra que estão "com toda moral". Também ousaram soltá-los depois, o que prova que estão seguros, muito seguros do que fazem.
A situação, não só da existência de milícias, mas do grau de atuação nas favelas e da mistura entre policiais das várias forças,políticos e "lideres" comunitários mostra claramente que pelo menos no Rio de Janeiro o crime venceu. Não tem meias palavras, o crime ganhou a guerra e os que devem combater o crime são contratados terceirizados, os que não estão envolvidos sabem de tudo e ficam bem quietos, acovardados.
Em NY na operação tolerância zero, 50% da polícia foi dispensada por corrupção ou incompetência - lá policial é dispensado como trabalhador comum- entrega a arma e o distintivo para o chefe e pronto.
No Rio de Janeiro, quantos policiais precisam ser retirados das ruas? 90%? Quem vai segurar a barra?
Deve ser este o motivo que foi divulgado que a "operação tolerância zero" não é bem aceita por nosso povo...não vai dar certo.
É, a malandragem carioca sempre foi cantada e valorizada, agora só resta dançar, o créu de preferência....
Postar um comentário