Este artigo foi originalmente escrito para o Observatório da Imprensa. Publicá-lo, com versão ampliada em Carta Maior, é uma forma de aumentar os espaços de discussão para os que ainda acreditam que um outro jornalismo é possível. Aqueles profissionais que recusam, na medida do impossível, qualquer prática jornalística que solicite desvios éticos, distorcendo a realidade e caluniando quem considera adversário político. Uma aposta difícil, mas irrecusável.
Quando a imprensa abre mão de ser uma instância de afirmação republicana – e é preocupante a freqüência com que isso vem ocorrendo diariamente – não comete apenas um grande desvio: deixa mesmo de ser imprensa para se tornar departamento de negócios diversos.
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Um comentário:
"Em poucas linhas, Noblat afirma que “o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Felix, já identificou o araponga da Agência Brasileira de Inteligência que grampeou a conversa travada por telefone entre o ministro Gilmar Dantas, presidente do Supremo Tribunal Federal, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Trata-se do mesmo araponga que entregou à revista VEJA a transcriação da conversa”.
Ao misturar o prenome do ministro com o sobrenome do banqueiro, o jornalista deu forma ao que os dicionários definem como simbiose: "associação entre dois seres vivos que vivem em comum". Um espécime que só existe no plano ideal da politização do Judiciário e da mídia partidarizada."
Muito boa a colocação do Caroni.
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