quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

HAMAS

BANDEIRA DO HAMAS:

O Hamas (acrónimo parcial de Harakat al-Muqawamah al-Islamiyyah ou حركة المقاومة الاسلامام em árabe; em português, Movimento de Resistência Islâmica) é um partido político-religioso (sunita) palestiniano.

A origem do Hamas está ligada à luta pela formação do Estado Palestiniano, e pela desocupação dos territórios palestinianos ocupados por Israel, durante a Guerra dos Seis Dias. Criado em 1987, na cidade de Gaza, o Hamas preconiza a luta contra Israel, por todos os meios, visando à libertação da Palestina e a formação de um estado independente palestiniano "... desde o Rio Jordão até o mar". Sua carta de princípios, redigida em 1988, preconiza o estabelecimento de um estado muçulmano na Palestina mas, segundo seu dirigente, Khalid Meshal, a carta não prega de modo algum a destruição de Israel. Em árabe, está escrito para colocar um fim na ocupação israelitas da Palestina. "Não queremos nos livrar do outro. Desejamos apenas obter nossos direitos."

De um lado, o Hamas figura na lista de organizações terroristas do Conselho da União Europeia [1], do Canadá[2], do Japão[3], dos EUA[4] e de Israel[5]; os ataques de seu braço armado - as brigadas Izz ad-Din al-Qassam - visam tanto alvos militares como alvos civis israelitas.

Por outro lado, o movimento criou uma vasta rede de assistência social na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e, em 25 de Janeiro de 2006, venceu as eleições para o parlamento Palestino, derrotando o Fatah. Após a contagem final, em 28 de Janeiro de 2006, conquistou 74 das 132 cadeiras do parlamento, não precisando, portanto, formar coligações.

O partido liderou dois governos sucessivos da Autoridade Palestiniana. Seus representantes têm afirmado o interesse em resolver as divergências com o Fatah, e têm buscado o reconhecimento internacional da organização, como interlocutor qualificado e legítimo representante dos interesses do povo palestino, embora até então não reconheça o Estado de Israel.

WIKIPEDIA

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