Japón: Un Premio Nobel "de la Paz" había pedido ataque nuclear contra China
22 de diciembre 2008. - El ex primer ministro japonés Eisaku Sato, quien en 1974 obtuvo el Premio Nobel de la Paz por su compromiso contra las actividades nucleares, había pedido nueve años antes a Estados Unidos lanzar una bomba atómica contra Pekín en caso de un conflicto con Tokio.
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5 comentários:
Tá, mas o contexto era diferente. A China recém tinha lançado seu primeiro artefato atômico, e o texto mesmo diz que nem Estados Unidos, nem Japão mantinham relações diplomáticas com a China.
Este ex-primeiro-ministro provavelmente achava que em caso de um ataque chinês contra o Japão, o tal "guarda-chuva nuclear" americano seria uma resposta satisfatória.
Além disso, China e Japão possuem uma relação de amor e ódio que vem desde cerca do século VI.
Nada, mas NADA mesmo, justifica uma bomba atômica. Dá uma olhada nisso: http://doomar.blogspot.com/2008/11/para-no-esquecer-hiroshima-aps-bomba.html#links
Fiquei com uma impressão muito forte de que o tal ministro não aprendeu (e certamente não incorporou) qualquer coisa de Hiroshima e Nagasaki e por isso acabou optando pela barbárie.
Certas armas de guerra são criadas mais para destruir e aterrorizar populações no intuito de forçar a capitulação do inimigo do que a destruição de alvos militares que, se ocorrer, será contabilizada como lucro ou bônus. Basta lembrarmos de Guernica que serviu de teste e ensaio para os fascistas, Londres com as V1 e V2 e Dresden com as bombas incendiárias como vingança dos ingleses contra os alemães. No Vietnã também foram utilizadas armas letais contra as populações e elas foram detalhadas e denunciadas pelo "Tribunal Contra os Crimes de Guerra do Vietnã" organizado pelo filósofo inglês Sir Bertrand Russel.
Ao que parece, o ministro não imaginou a catástrofe que seria a utilização das bombas, a retalização dos chineses e provavelmente a dos soviéticos que ficariam bastante incomodados com explosões atômicas em suas fronteiras.
Finalmente, a imagem que faço desse ministro é a daquele burguesão do filme "O último samurai".
É verdade que armas atômicas são feitas de preferência para não usar. A princípio são apenas para "dissuadir" inimigos.
Mas, às vezes, as pessoas dizem coisas que não deveriam. O próprio comandante Fidel queria que Krushev quebrasse o bloqueio americano em outubro de 1962, se necessário atacando os Estados Unidos. Isto levaria a uma destruição mútua de EUA e URSS, e à aniquilição de Cuba. Que tal?
Mas, Zé Justino, eu não lembro do burguesão de O Último Samurai. Como ele é?
Dá para relembrar?
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