João Pedro Stédile homenageia a memória e a trajetória de luta de Adão Pretto:
"Conheci nosso querido Adão Pretto, há mais de 30 anos. Nos conhecemos numa atividade de pastoral da diocese de Frederico, aonde ele era um líder de sua comunidade e ministro da eucaristia. Frei Sergio Gorgen o apresentou fazendo muito boas referências, de que se tratava de um pequeno agricultor, lutador, honesto, trabalhador, pai de nove filhos. E que tinha muito futuro. Criava sua familia com o trabalho na roça, nas costas do rio Miraguaí.
Naqueles tempos de ditadura militar, era muito dificil encontrar pessoas corajosas, que se dispusessem a defender os interesses da comunidade. Desde o início o admirei por sua sensibilidade social, por sua coerência, e franqueza. Nos encontros, costumava colocar em versos singelos, as idéias que matutava e as avaliações que fazia da política. Por sua liderança e dedicação, foi eleito presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Miraguaí, naqueles finais da década de setenta, na onda das oposições sindicais, que renovaram nosso movimento sindical.
Leia o depoimento de Stédile no RS Urgente.
"Conheci nosso querido Adão Pretto, há mais de 30 anos. Nos conhecemos numa atividade de pastoral da diocese de Frederico, aonde ele era um líder de sua comunidade e ministro da eucaristia. Frei Sergio Gorgen o apresentou fazendo muito boas referências, de que se tratava de um pequeno agricultor, lutador, honesto, trabalhador, pai de nove filhos. E que tinha muito futuro. Criava sua familia com o trabalho na roça, nas costas do rio Miraguaí.
Naqueles tempos de ditadura militar, era muito dificil encontrar pessoas corajosas, que se dispusessem a defender os interesses da comunidade. Desde o início o admirei por sua sensibilidade social, por sua coerência, e franqueza. Nos encontros, costumava colocar em versos singelos, as idéias que matutava e as avaliações que fazia da política. Por sua liderança e dedicação, foi eleito presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Miraguaí, naqueles finais da década de setenta, na onda das oposições sindicais, que renovaram nosso movimento sindical.
Leia o depoimento de Stédile no RS Urgente.
2 comentários:
:(
Trata-se, realmente, de uma grande perda.
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