quinta-feira, 23 de abril de 2009

MULHERES: Nem global, nem local: glocal

Jiyoung LeeAn

Seul, 22/04/2009, (IPS) - Mulheres feministas de várias partes do mundo adotaram a idéia do ativismo “glocal”, neologismo nascido da contração entre global e local, para criar pontes entre cidadãs da América Latina, África e Ásia.

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“Para lidar com a crise econômica global temos de explorar novas formas e pontos fortes. A interação entre respostas locais e globais renovará o ativismo feminista com base em propostas verdes (ecológicas), vermelhas (marxismo) e lilás (feminismo), disse a mexicana Martha Patricia Vélez Tapia. O enfoque glocal se refere a respostas que vinculam o local entre si e o local com o global, ao contrário dos atuais conceitos de Sul, Terceiro Mundo ou transnacional, explicaram as organizadoras. A idéia surgiu na Coréia do Sul há muitos anos. “Vivemos em um sistema global patriarcal, que reforça a discriminação baseada em gênero, classe, raça e espécie. Nosso movimento se assentará em um modelo ideológico do feminismo combinado com o verde, o vermelho e o lilás”, disse Gaphee Ko, do ponto glocal da Coréia do Sul. O sistema patriarcal global é fomentado pelo militarismo, capitalismo, imperialismo e fundamentalismo, segundo as feministas. Para combatê-los, a NGA pretende criar um Centro de Pesquisa Teórica, a Escola de Feminismo e a Rede de Grupos Glocais. O Centro criará uma agenda e teorias para apoiar o ativismo glocal. Seu propósito principal será teorizar sobre a natureza sexista do trabalho feminino. Os principais assuntos de interesses serão o trabalho doméstico, sexual, de cuidado de pessoas e a atividade profissional remunerada realizada pelas mulheres.



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