Projeto Temático coordenado por István Jancsó, do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, mostra que a nação brasileira não surgiu com a fundação do Estado, mas com a composição de um mosaico de identidades e projetos em pleno contexto de crise
(...)
– O Projeto Temático que o senhor coordena engloba uma ampla gama de estudos sobre a fundação do Brasil enquanto Estado e nação. Há um eixo central que perpassa toda essa produção acadêmica?
Quando começamos a discutir essas questões, nos chamou a atenção a extrema atualidade do período histórico que abordamos. Dois eixos específicos, embora ninguém falasse disso na época, eram de uma atualidade até mesmo angustiante: a importância da questão da identidade nacional e a absoluta centralidade do conceito de crise. Esses foram dois grandes vetores dos estudos. Eu diria que a macroquestão é: como se dá, em um período fundamental da formação da nação brasileira, a reorganização da tessitura do todo e das partes.
Vejam a entrevista completa no Jornal da Ciência(SBPC)
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