Para Gustavo Moncayo e sua esposa, a espera se tornou insuportável. Há onze anos e cinco meses que eles esperam pelo retorno de seu filho, Pablo Emilio, um suboficial do exército mantido refém pela guerrilha colombiana. Em 16 de abril, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, extrema esquerda) anunciaram sua intenção de libertar o jovem soldado.
A alegria do casal durou pouco: o presidente Álvaro Uribe se recusa a ceder às Farc, que exigem, para libertar Pablo Emilio, a presença da senadora da oposição Piedad Córdoba e de Moncayo pai. "Não vamos ceder à chantagem propagandista do terrorismo", afirmou Uribe, na segunda-feira (11), antes de denunciar o "show político" do qual as Farc e Córdoba poderiam se aproveitar.
Sua intransigência causa polêmica. "Pablo Emilio tinha 19 anos quando foi sequestrado, hoje ele tem 31", suspira seu pai. "Como entender que o presidente se preocupe com os 'riscos políticos' de sua libertação? Não tenho palavras para dizer o que sinto".
Notícia completa, do Le Monde, no UOL Notícias. É um texto que fala da Colômbia, de Uribe, de Ingrid Betancourt, ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário