quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Guiné proíbe reuniões 'subversivas' e anuncia luto nacional

O governo militar da Guiné, no oeste da África, proibiu o que chamou de "reuniões subversivas" e anunciou dois dias de luto nacional depois que soldados do Exército dispararam contra uma manifestação da oposição matando mais de 150 pessoas.

Em um pronunciamento transmitido pela televisão, o líder da junta militar que governa o país, capitão Moussa Dadis Camara, afirmou que "agitadores" serão "punidos com severidade".

"Qualquer reunião de qualquer lado e natureza e com caráter subversivo está proibida. Peço a todas as autoridades religiosas, líderes de opinião, líderes de partidos políticos, organizações da sociedade civil e a imprensa que evitem declarações e atividades que perturbem a ordem pública", disse.

"Agitadores e seus aliados serão punidos severamente", acrescentou.

Camara afirmou que o país ficará de luto na quinta e sexta-feira, as bandeiras serão hasteadas a meio mastro e as estações de rádio tocarão apenas músicas solenes.

O texto continua na BBC Brasil.

2 comentários:

José Elesbán disse...

Lá como cá, repressão a quem luta pela reforma agrária.

José Elesbán disse...

Comentário no "post" errado...