A France-Télécom implantou uma política de “mobilidade sistemática” de seus cadres (quadros técnicos e administrativos com cargos de chefia intermediária, no caso ). Por essa política, a cada 3 anos esses funcionários são transferidos de local de trabalho. Imaginem o que isso representa para as famílias. À parte isso, estabeleceu metas individuais de produtividade que geravam uma concorrência insuportável entre colegas de trabalho, metas aliás consideradas por trabalhadores e sindicalistas geralmente impossíveis de serem atingidas com os meios materiais disponíveis.
Resultado: o que a imprensa – inclusive a midiona, não só a imprensa sindical ou independente — chamou de uma “série negra”, em alusão à célebre coleção francesa de romances policiais, de que os homicídios costumam ser o recheio (assim chamada por causa da capa preta dos livros). Trata-se de uma verdadeira epidemia de suicídios: nada menos de 24 funcionários se mataram ultimamente, devido à pressão a que eram submetidos.
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