"Minha filha foi convertida em um instrumento de tortura psicológica, controle social e violência política", diz a jornalista Claudia Julieta Duque, que protagonizou um dos casos mais dramáticos do chamado "escândalo do grampo" na Colômbia. Há cinco anos ela teve de sair do país com a filha, então com 10 anos, depois que seguidas chamadas prometiam "queimá-la viva".
Documentos em poder do Ministério Público colombiano desde o ano passado indicam que Julieta Duque, protegida pelo Estado, era perseguida por agentes do também estatal DAS (Departamento Administrativo de Segurança) --ligado à Presidência. Ás vésperas da eleição presidencial, a investigação sobre esquema ilegal de gravações telefônicas e quebra de sigilos bancários feito pelo órgão de inteligência subordinado a Álvaro Uribe avança e envolve cada vez mais funcionários de alto escalão do governo e do gabinete da Presidência.
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Um comentário:
Pois é...
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