As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) convocaram nesta quinta-feira os eleitores colombianos à abstenção nas eleições presidenciais do próximo domingo por considera que todos os candidatos "prometem mais gasto militar e mais guerra".
Por meio de um comunicado difundido nesta quinta-feira pela agência Anncol, a guerrilha afirma que nenhum candidato presidencial abordou durante a campanha "os temas vitais que têm à nação no profundo abismo de desigualdades e terror", diz o documento.
"É obscuro o horizonte que desejam esses candidatos e, por essas razões, estamos convocando à abstenção, convencidos de que só a força de mobilização de todos os colombianos poderá impor um destino certo de paz e justiça", diz a guerrilha no comunicado.
No comunicado, as Farc afirmam que o mandato de Álvaro Uribe, que termina em agosto, foi um "período escuro e letal" que "jamais se apagará da história da Colômbia".
Continua na BBC Brasil.
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Mais um interessante trecho:
"A guerrilha ainda criticou os escândalos que marcaram a gestão Uribe como os casos de espionagem da agência de inteligência DAS e o caso chamado de falsos-positivos, quando o Exército passou a utilizar como prática o assassinato de jovens da periferia para inflar os números de guerrilheiros mortos em combate."
Uma outra coisa sobre as eleições colombianas saiu no El País, reproduzido no UOL (mas restrito a assinantes, e, portanto, não citado aqui).
No texto do El País, Gustavo Petro, do Polo Democrático chama Antanas Mockus, que está na frente nas pesquisas de neoliberal, mas que prefere apoiar Mockus, ao continuismo de Santos, ex-ministro da defesa e candidato de Uribe.
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