O pedido de soltura, protocolado na última segunda-feira (3) pela defesa do italiano, se baseou na decisão do ex-presidente Lula, que no seu último dia de mandato concedeu finalmente asilo político a ele. A decisão do então presidente foi publicada no "Diário Oficial" da União do próprio dia 3 de janeiro. De acordo com os advogados de Battisti, “o pedido não era um habeas corpus, mas apenas uma formalidade para que ele fosse solto (...). Ele [Cesare Battisti] deveria ser solto imediatamente por conta da decisão presidencial” (Folha de S. Paulo, 5/1/2011).
O que chama a atenção no caso é o empenho do Supremo não só em manter o ex-ativista preso, como de extraditá-lo, mesmo sabendo que a medida resultará numa intensa perseguição e possivelmente até mesmo a morte do italiano. A decisão de manter o italiano preso foi ressaltada pelo Supremo no mesmo instante em que o asilo foi concedido, tanto que o próprio presidente do STF, ministro Cezar Peluso, declarou no mesmo dia que Battisti não deveria ser solto tão cedo e que a decisão do presidente ainda passaria por uma “análise”.
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