terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Nós e os 1.841.680

Esta é a última edição de Brasília Confidencial em 2010. Depois de um breve recesso, para tomar fôlego e promover ajustes no site e na newsletter, estaremos de volta no dia 10 de janeiro de 2011. É uma parada providencial. Foram tempos ásperos os de 2010, sobretudo aqueles meses onde a luta pelo Planalto enveredou por um túnel do tempo que nos jogou todos em um cenário sobrenatural. Foi um ano em que vivemos em perigo sob ameaça da agenda política infectada pela questão extemporânea da fé, da pantomima como elemento central da campanha, do revival do discurso pré-1964 por um candidato em desespero e do Estado laico e republicano desafiado pelas catacumbas. Não foi fácil. Mas, com a licença dos leitores, estamos orgulhosos.

A começar pelo orgulho do que não fizemos. Não importamos, acriticamente, a pauta contaminada da grande mídia, tratada por nós com o distanciamento necessário e devido. Não empunhamos a metralhadora de factóides com suas rajadas de dólares de Cuba, Farc, tapiocagate, Gamecorp, Lina Vieira, fichas falsas, grampos sem áudio, dossiês da Casa Civil, CPI do MST, compra de caças, perdas da Petrobrás. Nada disso foi percebido como notícia pelo BC porque, a rigor, simplesmente não frequentava esta categoria. O espaço que obtinha pagava tributo não ao jornalismo mas à intenção óbvia de massacrar um projeto de governo e sua candidatura.

Vejam o texto completo em BRASILIA CONFIDENCIAL

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