Políticos conservadores e liberais euro-americanos que formam a
estrutura das elites governantes e declaram acreditar em moderação,
tolerância e fazer guerras para impor os mesmos valores nos Estados
re-colonizados ainda estão cegos pela sua situação e não conseguem ver o
que está escrito na parede. Não obstante a sua piedosa renúncia à
violência terrorista, não têm problemas em defender a tortura, as
prisões ilegais, o assassínio de indivíduos, estados de exceção
ilegítimos para que possam prender qualquer um indefinidamente e sem
julgamento. Entretanto, os bons cidadãos da Euro-América que se opõem às
guerras feitas pelos seus governos evitam olhar para os mortos, feridos
e órfãos do Iraque e do Afeganistão, da Líbia e do Paquistão... a lista
continua a crescer.
A guerra – jus beli – é agora um
instrumento legítimo conquanto seja usado com a aprovação dos EUA e de
preferência usado pelas suas tropas. Hoje em dia, é apresentada como uma
necessidade “humanitária”: um lado está ocupado a cometer crimes, o
lado moralmente superior está simplesmente a administrar a punição
necessária; e nega-se a soberania ao Estado a derrotar. A sua
substituição é cautelosamente policiada tanto através de bases militares
como através de uma combinação de ONGs e dinheiro. Esta colonização ou
dominação do século XXI é auxiliada pelas redes midiáticas globais, um
pilar essencial para conduzir operações políticas e militares.
Confira o texto completo na Agência Carta Maior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário