A
pergunta que a imprensa conservadora aprisiona e dissimula num
labirinto atordoante de impasses sem fim emerge de forma quase selvagem
no noticiário dos últimos dias. À revelia da camuflagem de classe, o
aguçamento da crise injeta progressiva nitidez a certas arguições da
história: quem vai prover o saneamento das finanças públicas endividadas
no ciclo de liquidez neoliberal e, em muitos países, falidas
posteriormente no socorro aos mercados? De onde sairá o dinheiro
necessário para retomar investimentos, sobretudo em infraestrutura
ambiental, na reciclagem do urbanismo do petróleo para o urbanismo
verde, ademais de adequar, expandir e qualificar os serviços públicos
nessa direção; construir pontes entre a era do petróleo e a era da
energia sustentável; educar adolescentes para o discernimento social e a
liberdade em comunhão coletiva; vencer a fome; reciclar profissionais
maduros, implantar enfim os programas que vão resgatar o emprego, a
renda e o futuro da vida em sociedade?
Vejam o texto completo em CARTA MAIOR (sábado 17/09/2011)
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