Em 1921, o antropólogo e
linguista alemão Edward Sapir propôs a tese de que há mudanças
previsíveis na língua. Em sua coluna de julho, Sírio Possenti discute a
questão e arrisca algumas previsões de mudanças no português do Brasil.
Uma das poucas coisas que se sabem com absoluta segurança sobre as
línguas é que, aconteça o que acontecer, nenhuma será no futuro como é
hoje. Ou seja, é certo que as línguas mudam. As variações que podem ser
facilmente observadas são sua origem e seu mais forte sintoma.
Vejamos um exemplo: coexistem formas como [peixe] e [pexe], [outro] e
[otro]. A queda da semivogal (i, u) implica a eliminação de ditongos.
Mas o fenômeno não é linear; obedece a certas restrições que levam em
conta uma relação entre a semivogal e a consoante que a segue. Por
exemplo, ocorre [otro] (outro), mas não [oto] (oito). Ou seja, o /u/ cai
antes de /t/, mas o /i/ não.
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2 comentários:
Caro Zé Justino,
O linque está quebrado...
De novo????????
Tô indo lá resolver. Obrigado (novamente) pelo aviso, Zealfredo.
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