sábado, 16 de fevereiro de 2013

BENTO XVI: QUEM REGULA O BANCO DE DEUS?



'As contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo norteamericano Paul Marcinkus, o chamado "banqueiro de Deus", presidente do  Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Em setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi para o posto. Próximo à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992, Ettore Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por supostas "irregularidades" em sua gestão. Tedeschi saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa, justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas secretas onde se escondia dinheiro sujo de "políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado". Até Matteo Messina Dernaro, chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no IOR. Aí começou o infortúnio de Tedeschi.'

 (Leia o texto do correspondente em Paris, Eduardo Febbro; nesta pág)


2 comentários:

Anônimo disse...

Pare de arrotar mentiras!

José Elesbán disse...

Sr. Anônimo,
Aponte as mentiras arrotadas. Mostre-as. Argumente.