sábado, 2 de março de 2013

A Itália e o mito do BC independente


Mario Monti era a encarnação desse sistema, que avançou mais na Europa do que em outras partes do mundo por uma questão prática. Enquanto no resto do mundo o Banco Central responde a um determinado governo – muitas vezes eleito democraticamente –, no Velho Mundo vive-se uma situação especial. O Banco Central é mesmo “independente” dos eleitores.  Escolhido por todos os governos, não presta contas a ninguém – tornando-se um alvo fácil dos mercados.
Não tem compromisso com o futuro das famílias comuns nem com o emprego da juventude.
Sua base social é vaporosa, pulverizada.  Não responde a ninguém. Por isso todos os  governos europeus caem como dominó, mas a política do BCE continua a mesma.

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