Mario Monti era a encarnação desse sistema, que avançou mais na Europa do que em outras partes do mundo por uma questão prática. Enquanto no resto do mundo o Banco Central responde a um determinado governo – muitas vezes eleito democraticamente –, no Velho Mundo vive-se uma situação especial. O Banco Central é mesmo “independente” dos eleitores. Escolhido por todos os governos, não presta contas a ninguém – tornando-se um alvo fácil dos mercados.
Não tem compromisso com o futuro das famílias comuns nem com o emprego da juventude.
Sua base social é vaporosa, pulverizada. Não responde a ninguém. Por isso todos os governos europeus caem como dominó, mas a política do BCE continua a mesma.
Confira Paulo Moreira Leite, na IstoÉ.
Nenhum comentário:
Postar um comentário