sexta-feira, 19 de julho de 2013

Imprudência e estradas ruins são os maiores responsáveis por 61 mil mortes no trânsito por ano

trânsito é um maiores assassinos do Brasil. Mata mais que hepatite, dengue e gripe H1N1. Juntos. Ainda é menos letal que o câncer ou doenças do coração, mas ultrapassou o número (oficial) de assassinatos por armas de fogo. São 167 mortos por dia em ruas e estradas, algo como um Boieng 737 lotado. Todos os dias do ano.
As duas princiais razões para tamanho genocídio são o estado lastimável das estradas brasileiras e a imprudência ao volante.
Contra a primeira causa é possível ir às ruas, protestar, lutar por mais investimentos nas estradas de um país que, por erro de gestão, decidiu optar pelo transporte terrestre para tudo. Não interessa se há mais de 8 mil quilômetros de mar, nem mesmo se os trens são mais baratos, poluem menos e não atrasam. Algum gênio durante a ditadura, em pleno Milagre Brasileiro, quis concentrar o transporte nacional sobre rodas. Hoje o país sofre a consequência.
Mas contra o segundo motivo é, sim, possível abrir um cruzada. E, por mais impopular que seja, a saída é estabelecer multas pesadas para os pequenos delitos. E dobrar o valor a cada reincidência.

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