Antes mesmo daquele velho cantor barbudo e verborrágico, as hordas que pedem o impeachment já tinham um modelo, um homem que fez o que se espera de gente honrada: Mário Couto.
Em abril, o senador pelo PSDB do Pará protocolou um pedido de abertura de processo de impedimento de Dilma Rousseff em razão dos “prejuízos” causados pela compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras.
Afirmava que a presidente cometeu crime de responsabilidade ao autorizar a operação em 2006, quando era presidente do conselho de administração.
É uma figura folclórica. A campanha deste ano teve uma mãozinha de Aécio Neves, que declarou num vídeo que se tratava “dos amigos mais próximos que fiz na política. A sua coragem, ao lado do seu amor ao Pará e a sua gente, serão decisivos para que nós possamos iniciar, no Brasil, rapidamente, um novo ciclo, onde a decência e a eficiência possam caminhar juntas. Eleger Mário Couto é eleger o lado bom da política brasileira.”
O protomuso do impeachment — que chamou, certa vez, os colegas de “ladrões” — tem uma carreira, para usar um eufemismo, controvertida. Apesar de Aécio usar o termo “decência” para se referir ao chegança, Couto está envolvido em diversos escândalos.
Confira no Diário do Centro do Mundo.
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