terça-feira, 7 de agosto de 2018

Um império genocida



Em 6 de agosto de 2018, cumprem-se 73 anos do lançamento da bomba nuclear sobre a cidade de Hiroshima.

Apesar da propaganda estadunidense sobre a necessidade de utilizar as duas bombas para precipitar o fim da guerra, a maior parte dos dirigentes militares da época consideravam que a rendição do Japão era iminente. Acredita-se que o motivo dos lançamentos foi aterrorizar o mundo para a assentar a hegemonia estadunidense no cenário do pós-guerra.

Neste sentido, o professor de história da American University Museum, Peter Kuznick, relatou à agência de noticias AFP que há documentos desclassificados de 1945, nos quais muitos dos comandantes estadunidenses consideram que lançar a bomba atômica era "militarmente desnecessário, moralmente condenável".

"O uso desta arma bárbara sobre Hiroshima e Nagasaki, não foi de nenhuma ajuda em nossa guerra contra o Japão, os japoneses já estavam vendidos e prontos para a rendição", afirmou o almirante William D. Leahy, o chefe do Estado Maior de Truman, sobre as alegações de Washington com respeito ao uso de bombas atômicas no país asiático. 

Os EEUU é o único país do mundo que utilizou as bombas atômicas e aumenta constantemente seus arsenais atômicos enquanto exige um mundo livre de armas nucleares e impede a outros países inclusive desfrutar da energia nuclear pacífica.

Ramiro Gómez: comunicador latinoamericano de medios alternativos.

Rebelión ha publicado este artículo con el permiso del autor mediante una licencia de Creative Commons, respetando su libertad para publicarlo en otras fuentes. 

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