Grande imprensa” é como Kamel, ex-editor assistente da “Veja” e atualmente diretor de jornalismo da Rede Globo, chama a mídia golpista. Parafraseando um dito célebre, essa imprensa só lhe parece “grande” porque Kamel vive em permanente genuflexão. No entanto, mesmo nessa posição incômoda, ele esforça-se por dar cambalhotas: tudo é invertido - naturalmente, o país é que esteve sob ataque dessa mídia. Por isso, ela levou a pior. É dessa última parte do negócio que Kamel está se queixando.
Porém, não é a imprensa, grande ou pequena, que Kamel quer defender. Ele está defendendo apenas a si próprio, ao seu lauto salário - e à sua incompetência, que levou a “Globo” a uma situação inédita de acelerado descrédito. Kamel é, sem dúvida, o mais inepto diretor de jornalismo que a “Globo” já teve. Inclusive, e sobretudo, do ponto de vista do ilusionismo e da prestidigitação que são chamados de jornalismo pela “Globo”. Kamel é incapaz de disfarçar os truques que está tentando fazer. Assim, o “jornalismo” torna-se inútil, e, pior que isso, um risco para a própria “Globo”, além de um estrupício para os anunciantes, que são associados, sem querer, à desonestidade flagrante do veículo onde anunciam.
Do Blog Entrelinhas, e, segundo este, do Hora do Povo.
Um comentário:
Taí, concordo. Não morro de amores pela família Marinho, mas eles merecem um editor mais competente. Um que ao menos não dilapite o pouco de credibilidade que a Globo conquistou anos atrás.
Postar um comentário