segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Bons tempos
Para horror dos profetas do caos, o editor da Money Week, Merryn Somerset, publicou no Sunday Times artigo defendendo que os pequenos investidores britânicos coloquem o seu suado dinheirinho no Brasil. “Por que Brasil? Porque o país tem duas coisas que faltam ao resto do mundo - reservas de terras férteis e uma abundância de água. Esses dois fatores combinados transformaram o Brasil no maior forncedor mundial de açucar, café, carnes bovina e de frango. (…) Ao mesmo tempo, ao contrário de nós, o Brasil está na febre dos biocombustíveis, é um dos maiores produtores de ferro e tem grandes depósitos de urânio, niquel, ouro, platina e, descobriu-se recentemente, petróleo. Vai demorar para o país retirar esse óleo do fundo do mar, mas se as reservas forem tão grandes quanto se imagina, o Brasil poderá entrar na liga de exportadores, junto com o Oriente Médio e a Venezuela. (…). Finalmente há a estabilidade política: (o veterano investidor) Jim Slate me descreveu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como sendo ao mesmo tempo ‘pragmático’ e ‘popular’”. Meryn Somerset não está sozinho nessa aposta que tanto contraria muitos analistas brasileiros.
Saiu n'O Filtro de Thomas Traumann
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Um comentário:
O carteiro do poeta reproduz(http://carteirodopoeta.blogspot.com/), mas saiu na Tribuna da Imprensa:
VIDA GLOBANDIDA
STJ DECIDIRÁ VENDA
DA TV GLOBO
Família Ortiz Monteiro tenta retomar controle da antiga Rádio e Televisão Paulista S/A
BRASÍLIA - O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), aceitou o agravo de instrumento interposto pelo advogado Luiz Nogueira, em nome da família Ortiz Monteiro, contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que indeferira a subida de recurso especial apresentado contra acórdão julgando prescrito o processo contra a família de Roberto Marinho para retomada do controle acionário da TV Globo de São Paulo (ex-Rádio e Televisão Paulista S/A).
Cabe agora aos ministros da 4ª Turma do STJ decidir sobre a validade e a legalidade da transferência do controle acionário da TV Globo de São Paulo para o empresário Roberto Marinho, obtida por meio de recibo em valor equivalente, à época, a apenas US$ 35 (trinta e cinco dólares) e por meio de procurações fotocopiadas em nome de acionistas falecidos, consideradas enganosas pelos herdeiros dos antigos controladores daquela emissora.
Esses documentos foram tidos como apócrifos e montados, segundo laudo do Instituto de Datiloscopia Del Picchia, já que os originais estariam desaparecidos. Com datas de 5 de dezembro de 1964 e 23 de julho de 1975, os documentos têm idêntico teor. Nas procurações, datadas de 1953 e 1964, estão inadvertidamente anotados os números de CPF dos representantes de Roberto Marinho, com endereços falsos.
Assim, a existência de fraude nessas procurações ficou mais do que comprovada, pois o cadastro de controle da Receita Federal, conhecido como CIC ou CPF, só foi instituído na década de 70 - portanto, era inexistente em 1953 e 1964 e jamais poderia ser inserido em procurações...
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