quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Crescem os Assassinatos a Sindicalistas


No Governo da “segurança democrática”, os direitos trabalhistas e as garantias de vida dos trabalhadores tem sido os mais prejudicados.

Juan Carlos Hurtado Fonseca, Voz

“Nem pelo interesse de que aprovem o (Tratado de Livre Comércio) TLC com Estados Unidos, o governo e os empresários cessam a perseguição buscando o extermínio do movimento sindical”, assegurou à Voz um dirijente dos trabalhadores. Os números de execuções extrajudiciais, a quantidade de conflitos em empresas gerados pela negativa patronal a exigência dos direitos trabalhaistas garantidos pela constituição Política; o trabalho dos meios de comunicação que lograram criar no inconsciente coletivo uma cultura anti sindical; a demissão de trabalhadores sindicalizados; os obstáculos no Ministério de Proteção Social para o registro sindical e a perseguição a quem tenta organizar-se; mostram que os empregadores sabem utilizar todas as formas possíveis para negar um direito das sociedades democráticas e defender seus mesquinhos interesses.

Alguns exemplos

Neste sentido, no Instituto Colombiano de Desenvolvimento Rural (Incoder) os funcionários contam com uma assossiação de caráter cooperativo com cerca de quatro mil afiliados, que contratam com trabalhadores que criaram Sintracorfeinco, organização em processo de registro sindical no Ministério de Proteção Social. Mas as pessoas que estão na direção da assossiação, ainda que fossem sindicalistas, não receberam bem a criação da organização de trabalhadores e passaram a perseguí-los, como qualquer patrão. Atualmente despediram oito trabalhadores com direitos sindicais. “Os trabalhadores asseguram que isto não interessa à entidade porque já conta com o dinheiro para pagar as possíveis indenizações a que lhes obriguem. Mas interpuseram uma ação de tutela solicitando a reintegração e o pagamento dos salários que eles deixaram de receber, com suas devidas atualizações”, assegura Alfonso Ahumada da CUT Bogotá.

O sindicato se constituiu há três meses e os funcionários foram despedidos há dois. Dirigentes da CUT realizaram algumas reuniões com as partes para fazer ver que o direito de assossiação é um direito fundamental e os exortou a solucionar tudo por via do diálogo.


Vejam o texto completo na Agência de Notícias Nova Colômbia

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