Douglas Diegues, um poeta radicado em Ponta Porã (MS), com pouco mais de 40 anos, é o maior representante do Portunhol Selvagem no Brasil – embora negue que exista um único “portunhol selvagem”; que ele, Douglas, o tenha inventado; e que, ainda, tenha havido qualquer apropriação de sua idéia original por parte de outros escritores, jornalistas e editores.
Como Douglas Diegues mesmo define, seu Portunhol Selvagem nasce da “tripla fronteira” do Mato Grosso do Sul, misturando, justamente, português do Brasil, espanhol do Paraguai e variações do guarani ainda falado pelo índios (e/ou seus descendentes) na região. Reconhecido por poetas importantes de outras gerações, como Régis Bonvicino e Glauco Mattoso, Douglas é, em toda sua complexidade linguística, uma das vozes mais originais dos últimos anos. Publicou, entre outros livros, Dá gusto andar desnudo por estas selvas – sonetos salvajes (2002), Uma Flor na Solapa da Miséria (2006) e El Astronauta Paraguayo (2008).
O texto, com entrevista, continua no Digestivo Cultural.
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