Pelo menos 40 pessoas que tinham se refugiado na escola Al-Fakhoura, situada no campo de refugiados de Jabalya, norte da faixa de Gaza, e administrada pela ONU, foram mortas nesta terça-feira (6) em um bombardeio israelense, anunciou uma fonte médica, ampliando o saldo divulgado anteriormente.
Este é o segundo ataque contra uma escola da ONU nas últimas 24 horas. Ontem à noite, três pessoas da mesma família morreram em um bombardeio na escola Asma, em Beit Lahia, onde mais de 400 palestinos estão refugiados.
A porta-voz da ONU para os refugiados palestinos, Elena Mancusi, declarou, em Genebra (Suíça), que o Exército de Israel sabe onde estão as instalações da ONU: "nossas instalações de saúde, escolas ou armazéns são conhecidas pelas forças israelenses para prevenir ataques do ar ou incursões. Eles sabiam que era um abrigo. Este foi um ataque contra uma instalação da ONU", acusa Mancusi.
A representante da ONU questionou a afirmação de Israel de que os ataques são dirigidos somente contra milicianos do Hamas, e afirmou que este não foi o primeiro ataque a uma instalação da ONU durante a ofensiva de Israel em Gaza. Mancusi lembra que no terceiro dia da ofensiva em Gaza, um centro de formação da ONU também foi alvo de um bombardeio, que deixou oito mortos, entre eles menores de idade.
Texto completo no UOL Notícias.
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