quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Coordenador do MST admite "exagero" em mortes

Terra Magazine falou com Jaime Amorim, membro da coordenação nacional do MST radicado em Pernambuco. Amorim sustenta que os seguranças mortos no sábado faziam parte de "milícias armadas". O coordenador do movimento na região admite que os sem-terra foram os autores dos disparos, mas alega legítima defesa, apesar do "exagero" das mortes.

- Se os trabalhadores não se defendessem iriam morrer. Muitos já foram mortos por pistoleiros violentos da região, que hoje está aliviada com a morte deles. Não era o que nós queríamos. Houve, de fato, exagero.

Notícia completa no Terra Magazine.


2 comentários:

zejustino disse...

Quantos assassinos de camponeses (no Brasil, por fôrça de uma lei antiga, a palavra "camponês" continua proibida. As classes dominantes exigem que falemos apenas nos "rurícolas") foram punidos neste país nos últimos 20 anos? Dois? Três? E quantos camponeses foram assassinados nos mesmos 20 anos? Quantos estão sob ameaça de morte?

Qual é a história da família de um dos líderes da UDR na Câmara? Aquêle fascistóide ruralista que na primeira eleição que o Lula participou foi peitado pelo Suplicy. O degenerado que não tinha argumentos para o debate político quis agredir o operário e quase apanha do Suplicy. Para quem não sabe, o deputado do PT já foi boxeur amador.

José Elesbán disse...

Sem dúvida, muitos trabalhadores rurais, e líderes comunitários foram assassinados nos últimos anos.
Muito mais que estes 4 possíveis jagunços. E não sei se alguém foi punido pelos assassinatos de trabalhadores rurais (já que não se pode falar de camponeses). E nem me lembro de algum pronunciamento de ministro do STF em qualquer assassinato desses.