Hoje, 60 anos depois da fundação de Israel, a política de garantir segurança pelo uso da força bruta fracassou. Os judeus estão conscientes de que, a qualquer momento, o Hamas voltará a lançar foguetes e os movimentos islâmicos mais exaltados lançarão atentados terroristas. O Hizbollah, na fronteira do Líbano, continua forte e pronto a novas incursões guerrilheiras. Na área internacional, Israel perdeu um importantíssimo aliado, a Turquia, que condenou veementemente o massacre de Gaza, tendo o primeiro-ministro Erdogan brigado em pleno plenário de Davos com Shimon Peres, presidente de Israel. Some-se a isso a progressiva deterioração da imagem de Israel, hoje visto universalmente como país que não respeita o Direito Internacional e não tem escrúpulos em praticar ações desumanas e brutais contra populações civis.
Apesar disso tudo, Israel continua no “mau caminho”. Acaba de eleger o parlamento mais direitista e agressivo de sua história. Basta dizer que todos os deputados pacifistas eleitos (árabes, esquerdistas e liberais) somaram apenas 8% dos votos.
Não, não é o texto completo. O texto completo pode ser encontrado em Ká entre nós.
2 comentários:
Fico pensando em historia, antropologia, genética. Desde que nossa espécie surgiu, vencendo os Neandhertais pela violencia, é assim que ocupamos os espaços, asseguramos(?) nossos nichos. E afinal, há muito tempo, uma grande parte dos povos descende dessas tribos. Herdamos todos, como caráter, a violencia? É culpa do patriarcado ? (ver chimpanzes x bonobos)
Haverá algum dia perspectivas diferentes para o Humano, possibilidade de convivencia pacífica? Ahimsa (Não violência) ? Uma outra natureza humana ?
Pergunta para o Alabarse.
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