Portanto, mais além da vida privada da protagonista, ou dentro dela, levantam-se as cortinas da vida pública sob as ditaduras de Trujillo na República Dominicana e de Fulgencio Batista em Cuba. Duas ditaduras clássicas. A pugna interna do romance refere-se precisamente a esta dupla circunstância: sem a história pública, atos arbitrários de poder, corrupção, espionagem, e sem a maneira como as vidas privadas da família da protagonista, e a sua própria, se relacionam com as redes desse poder, de onde provêm a sua riqueza ilícita, não haveria romance que valesse a pena. Essa é, no fim das contas, a proposta do livro.
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