Em um estudo divulgado na terça-feira, o Instituto Sociedade Aberta - um centro de estudos e organização que promove a democracia, financiado pelo bilionário George Soros- argumenta que o uso do perfil racial contra muçulmanos é basicamente uma ferramenta de relações públicas para fazer com que as pessoas se sintam mais seguras após um ataque terrorista. Após os atentados no metrô e a um ônibus em Londres em 2006, por exemplo, batidas altamente divulgadas contra mesquitas e checagem das identidades nas áreas muçulmanas deram ao público a impressão de que a polícia estava agindo.
O relatório, intitulado "Uso da Discriminação Étnica na União Europeia", argumenta que o uso do perfil é tanto ineficaz quanto contraproducente, apontando que "paradas e buscas conduzidas pelos poderes de contraterrorismo na Europa produziram poucos indiciamentos por terrorismo e nenhuma condenação até o momento". Ao mesmo tempo, visar comunidades específicas as aliena, "contribuindo para o crescente senso de marginalização nas comunidades minoritárias e de imigrantes".
Texto completo, da Der Spiegel, no UOL Notícias.
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